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1.
Cad. saúde pública ; 22(3): 473-484, mar. 2006.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-423233

ABSTRACT

Uma das características mais marcantes do HIV-1 é a imensa diversidade observada entre as cepas que compõem a pandemia de HIV/AIDS. Na última década, a classificacão das variantes do vírus em grupos, subtipos e formas recombinantes circulantes (CRF) e a observacão de padrões específicos de mutacão têm provado serem ferramentas poderosas para os estudos da dinâmica molecular do vírus. O acompanhamento da distribuicão mundial da diversidade do HIV-1 tem sido empregado, por exemplo, em programas de vigilância epidemiológica, bem como na reconstrucão da história de epidemias regionais. Além disto, a observacão de padrões específicos de distribuicão espacial do vírus sugere a existência de diferencas na patogenia e transmissibilidade entre os diversos subtipos. A análise molecular das seqüências do vírus também permite a estimativa do tempo de divergência entre as variantes e das forcas dinâmicas que modelam as árvores filogenéticas.


Subject(s)
Acquired Immunodeficiency Syndrome , Disease Outbreaks , HIV-1 , Molecular Epidemiology , Phylogeny
2.
Rio de Janeiro; s.n; 2003. 124 p. ilus, tab, graf.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-387686

ABSTRACT

A pandemia de AIDS, causada pelo vírus HIV-1, tem exercido um grande impacto sobre a humanidade com conseqüências devastadoras para muitas populações, especialmente nos países em desenvolvimento. Uma importante característica do HIV-1 é a sua enorme variabilidade genética, observada tanto nas populações virais que infectam um único indivíduo quanto entre os vírus coletados nas diferentes regiões geográficas. Entretanto, apesar desta variabilidade ser intensamente estudada, ainda existem importantes questões a serem respondidas especialmente no que se refere a diferenças nos fenótipos virais. O objetivo da tese de doutorado foi estudar a origem e a expansão da variante GWGR do subtipo B do HIV-1 encontrado principalmente na epidemia brasileira. A abordagem escolhida para o problema foi a construção de uma filogenia com todas as seqüências com o padrão de assinatura GWGR disponíveis no Genbank além de uma amostra das seqüências parentais GPGR, incluindo todas as seqüências brasileiras do subtipo B. A análise filogenética destas seqüências foi feita utilizando-se o modelo de distância de Tamura-3 para a construção de uma árvore de Neighbor-Joining. O suporte estatístico da árvore foi dado pelo teste do ramo interno. A análise filogenética sugere que a epidemia pela variante GWGR possui uma única origem cujo epicentro provavelmente foi o Brasil. A partir deste resultado, os dados epidemiológicos e a análise da topologia da árvore foram comparados para se estudar a dispersão mundial da variante. Apesar da variante GWGR circular em pelo menos 18 países, a sua dispersão foi observada principalmente no Brasil. A hipótese de que esta variante possua alguma vantagem seletiva relacionada a sua dispersão foi analisada. Esta hipótese foi sugerida uma vez que indivíduos infectados pelo sorotipo GWGR possuem um período de sobrevida sem AIDS superior àqueles contaminados pelo sorotipo GPGR. Mesmo que fatores locais tenham auxiliado a dispersão da variante GWGR no Brasil, não pode ser descartado que a seleção natural atuou sobre este processo.


Subject(s)
Acquired Immunodeficiency Syndrome , Disease Outbreaks , HIV-1 , Molecular Epidemiology , Phenotype , Brazil
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